A ultrassonografia obstétrica com translucência nucal é um exame de triagem pré-natal realizado para avaliar o risco de certas anomalias cromossômicas no feto, principalmente a síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21) e outras condições cromossômicas, como a trissomia 18 (síndrome de Edwards) e a trissomia 13 (síndrome de Patau).
É um procedimento não invasivo e seguro tanto para a mãe quanto para o bebê, e geralmente é realizado entre 11 e 14 semanas de gestação.
Abaixo entenda os passos da ultrassonografia obstétrica com translucência nucal:
Passo 1: Preparação pré-exame
Antes do exame, não é necessário fazer nenhuma preparação especial. Geralmente, a bexiga da mãe deve estar moderadamente cheia, mas isso pode variar dependendo das preferências do centro de ultrassonografia.
Passo 2: Posicionamento
A mulher é posicionada em uma maca ou mesa de exame, geralmente deitada de costas. O médico aplica um gel à base de água na região abdominal para melhorar o contato entre a pele e o transdutor (aparelho de ultrassom).
Passo 3: Realização da Ultrassonografia Obstétrica com Translucência Nucal
O médico desliza suavemente o transdutor sobre o abdômen da mãe, que emite ondas sonoras de alta frequência que atravessam os tecidos e órgãos, refletindo de volta ao transdutor e formando imagens em tempo real do bebê e do útero.
Durante esse exame, também será medida a espessura da translucência nucal, quantidade de líquido acumulado na parte de trás do pescoço do feto. Essa medida é registrada e usada junto com outros dados, como a idade gestacional e os marcadores bioquímicos maternos — dosagem dos hormônios beta-hCG (gonadotrofina coriônica humana) e PAPP-A (proteína plasmática A associada à gravidez). Esses marcadores ajudam a refinar a avaliação do risco de anomalias cromossômicas.
Outros aspectos importantes do desenvolvimento fetal também podem ser avaliados, como a anatomia geral do bebê, batimentos cardíacos, movimentos e crescimento adequado.
Passo 4: Conclusão do exame e interpretação dos resultados
Após a conclusão do exame, o médico analisa as imagens e os dados coletados. Em alguns casos, os resultados preliminares podem ser discutidos com a mãe logo após o exame. No entanto, os resultados finais e mais precisos geralmente são obtidos após combinar as informações da ultrassonografia com os dados dos marcadores bioquímicos maternos.
Com base na combinação dos dados do exame, o profissional de saúde pode informar à mãe o risco estimado de anomalias cromossômicas. Caso o risco seja considerado aumentado, pode ser sugerido realizar exames de diagnóstico mais definitivos, como a amniocentese ou a biópsia de vilo corial.
É essencial lembrar que a ultrassonografia obstétrica com translucência nucal é apenas um teste de triagem e não fornece um diagnóstico definitivo. É uma ferramenta para avaliar o risco e permitir que os pais tomem decisões informadas sobre exames adicionais, se necessário. Se você está grávida ou planejando uma gravidez e tem dúvidas sobre exames pré-natais, converse com o seu médico ou profissional de saúde para obter orientações adequadas e informações detalhadas sobre o processo.
Outros exames de imagem importantes no pré-natal
Durante o pré-natal, a realização de exames de imagem é fundamental para monitorar o desenvolvimento e a saúde do feto, bem como para avaliar o estado da gestação. Alguns dos exames de imagem mais comuns feitos durante o pré-natal, além da ultrassonografia com translucência nucal são: Ultrassonografia Obstétrica, Ultrassonografia Morfológica, Ultrassonografia Doppler, Ressonância Magnética e Cardiotocografia (CTG). Além dos exames de imagem, outras análises laboratoriais, como os exames de sangue, urina e testes para detectar doenças infecciosas, também são parte importante do acompanhamento pré-natal.
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